Pois bem! Paremos então de ser
movidos por romances como se na vida nós só nos movêssemos por eles. Paremos de
ser romanticóides! A vida na sua própria realidade já contém a quota de poesia
necessária aos olhos e à própria vida. Não precisamos viver de livros de banca
de jornal, novela das oito ou de escritoras-pop pra consumir e ter aquilo que
não temos. Não precisamos acreditar na ideia de que só seremos inteiros dizendo
sim no altar ou num cavalo branco a nos levar em direção a ideia de um
amor-eterno. O mundo está recheado de amor-eterno que no dia seguinte se torna
outra coisa. E não, não há erro nem pecado em desfazer os laços e escolher com
outro a versão mais nobre de si. As nossas escolhas diariamente nos definem;
ainda que sejam as mesmas. Não precisamos aceitar que a nossa vida é cinza
porque não se sente borboletas no estômago ou porque não somos correspondidos.
A angústia e o vazio nascem por acreditarmos em histórias pra boi dormir e
idealizar a vida como pano de fundo para nossos romances com finais felizes de
príncipes encantados. A vida não é isso, a vida não é só isso. Ela vai bem além.
E o Amor, o Amor é outra coisa.
@guglicardoso
É isso aí.
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ResponderExcluirA vida é muito mais do que isso!
Muito bom Guilherme!
NENHUM TEOREMA
ResponderExcluirO amor também pode ser de conveniência, eu que o diga. Digo-o para escrever, tendo por tema esta matéria inacessível a nenhum teorema. Óptima para escrever a minha historinha antes de dormir, curtindo um curto. Tudo o mais que possa dizer vai no sentido de dizer mais do que o suficiente, hoje estou mesmo e só para o eficiente… Pense-se o que daria o eficiente antecedido dum d de dado.
Guilherme foi muito feliz na escolha do tema, tratando de um amor livre, que existe independente de alguém ou alguma coisa. Parabéns.
ResponderExcluirO amor é peça. Sejamos nosso melhor, pois a felicidade está na paz da alma.
ResponderExcluiramei a tua lírica
ResponderExcluirpor pior que qualquer coisa
esteja
sem poesia é que não dá... né?